O espaço político: a percepção

A leitura da realidade, sempre feita por várias lentes, desafia cada um de nós a construir entendimentos profundos sobre as coisas. Mesmo as mais simples. Em cada posição, em cada interesse e em cada finalidade.

Com o advento da tecnologia da informação, sustentada pela eficácia e evolução dos equipamentos eletrônicos, poderosos comandos e controles construídos através do domínio da energia transformada em linguagem de máquina, nossa geração observa "em loco" as transformações que se dão bem à frente de nosso nariz.

A menos de trinta anos o impacto dos novos "hardwares" e a evolução meteórica dos softwares, sequer poderia ser pensada pelas pessoas simples. Hoje o acesso as grandes redes de construção e reprodução econômica, cultural, científica, política pode se dar de modo instantâneo.

Conviver com estas inovações mexe com nossa pecepção e reestabelece nossa postura perante a realidade. Contudo, por mais poderosas que possam ser os avanços tecnológicos, por mais maravilhoso, também temeroso, que se demonstre nossa capacidade de criar novas ferramentas e aperfeiçoar nosso processo de produção e reprodução economica e cultural, os princípios e pressupostos relacionados ao sentido da vida, da busca pela justiça, da construção da moral e da ética, da necessidade de amar, sentir, viver e morrer permanecem.

O espaço da política, da arte, das ciência e das religiões são os territórios pelos quais caminham nossa percepção. Dominar a realidade, enquanto humanos,  é nosso anseio histórico. Me parece que também, eterno.... ! Viva a realidade e a existência sobre ela!

Com todo o cuidado, até para não querer ser melhor que ninguem. Somos grandes e maravilhosos, com certeza superaremos a mediocridade também. Esta, está no campo da ética, da coragem, do sentir e do viver simples e cotidiano. Perceber é o segredo. Enfrentar e desafiar é o caminho. Salve a irreverência!

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