"Mayaras" e "Mogis News". Deformações naturais?

O realizar humano, busca interminável de todos e de cada um, tem lugar na infinitude e na genialidade da criação. Promotores e parte dela, cada sujeito e cada objeto, em toda sua dimensão torna-se  elo e conector nesta marivolhosa odisseia. Se imóvel ou não, a origem de toda a gradiosidade humana encontra ai, no seu particular existir, seus aparentes obstáculos.

Viver na sociedade moderna pode ser muito mais fácil do que imaginamos. É comum cada um se colocar frente a atividades sobre humanas, e mesmo assim, na atualidade, ser extremamente capaz de realizar, produzir, estabelecer, conhecer, dirigir, etc...
Fico imaginando, como seria possível, ter iluminação, em uma cidade ou em um domicílio, a trezentos ou quatrocentos anos atrás. O acesso e a abrangência do sistema era muito mais reduzido que o atual e, com certeza, exigia um esforço de recursos materiais e humanos, proporcionalmente, muito maior do que hoje. Se pensarmos ainda como os direitos humanos, nesta etapa de nossa cultura, era violentada sob a justificativa e a necesidade de garantir  o funcionamento das coisas. Seria, por nós hoje, intolerável.

Mas independente da evolução das engenharias, das matemáticas e das ciências em geral, elementos essenciais para tornar, o viver na sociedade atual, muito mais fácil que imaginamos. Os desafios que temos para garantir direitos humanos permanecem desafiadores.

Iluminar as relações humanas com a mesma capacidade que iluminamos nossas cidades e nossos domicílios deve ser encarado, como muitas outras, mais uma atividade sobre humana. Necessita de esforço monumental, que num primeiro momento possamos pensar ser algo muito além de nossas capacidades, algo sobrenatural, divino até. Ledo engano. É extremamente, e até demasiadamente, humano. Basta superarmos preconceitos. Termos a sabedoria de colocar, coletivamente, as coisas em seu devido lugar, ou no lugar mais apropriado, mesmo que temporariamente, até descobrirmos um caminho melhor.

 Para tanto, há que notar a importância das pessoas. Tê-las ao centro de todos os esforços. Radicalizar no tratamento humano de modo igualitário, tanto nas questões materiais como imateriais. Amarmos a cada momento como se cada segundo fosse eterno. E nas capacidades, humanas, percebermos nosso entorno, nos apropriarmos de nosso próprio pensar e a partir daí, enfrentar pequenos problemas de modo sábio e eficaz. Libertar os pensamentos ("espíritos") confusos, contraditórios, que só existem por estarem a serviço da injustiça, da inveja, da cobiça, do ter apenas pelo ter. Deformações que superamos a cada etapa em nossa eterna construção coletiva de uma realidade cada vez mais humana.

Que Deus nos abençoe. E "pau" naqueles que querem se vestir de paladinos da verdade e não passam de capatazes de antigos sentimentos que se entricheiram em modernos engenhos. Dominadores apenas de seus próprios preconceitos e racismos.

Salve todos nossos moradores de rua. Salve todos os domicílios iluminados.

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