Mogi News faz luta política contra Hospital em Suzano

projeto do hospital público em Suzano-SP
Todos sabemos que a cada conquista em nossa vida é necessário primeiro uma decisão e uma atitude. Se quiser um dia se casar os jovens primeiro decidem namorar. Para um dia ter a casa, tem que dar um jeito de adquirir um terreno, depois organizar a compra de materiais e ter muita paciência e teimosia para concluir a construção.


No meu caso, comecei a namorar com minha esposa, tinha quinze anos de idade e ela também. Namoramos durante sete anos e atualmente estamos a vinte e seis anos casados. Hoje moro em uma casa em Calmon Viana, Poá-SP, eu e Bete demoramos quatorze anos para terminarmos nossa casa para podermos morar nela. Naquela época não tinha o "minha casa, minha vida".


Hoje trabalho e dedico minha vida na militância política, faço isto mais por vocação e menos por necessidade. Neste exercício duro e difícil de militante político, mas também muito gratificante, temos a oportunidade de conquistar espaços de poder e construir relações na sociedade que nos municiam de capacidades e experiências capazes de criar condições para transformar nosso lugar e interferir de modo eficaz na vida de nosso povo.


Destas experiências e atividades de eterno aprendizado descobrimos, na prática, que somente coletivamente e em conjunto com nosso próximo é possível avançar.


Quando olho o esforço do Governo Popular de Suzano, o qual todos podemos fazer parte, vejo como a teimosia e a paciência estão presentes em nossas ações. Há menos de sessenta meses a Cidade de Suzano possuia apenas duas creches para nossas crianças, hoje são vinte e três. Neste período o índice de infra-estrutura de nossos bairros saltou de 35% para 72%. O debate político na cidade, antes deste período, era circunscrito aos donos do poder local, hoje a cidade vive um amplo e eficaz processo de construção da participação popular na tomada de decisões e escolha de prioridades que vem desafiando positivamente toda a região do Alto Tietê, principalmente minha cidade de Poá, onde moro a quarenta anos.


Se minha cidade, hoje, tem acesso ao serviço médico de urgência, o conhecido SAMU, devemos isto à nossa capacidade em construir participação e integração pelos diversos níveis e entes de governo. Fazemos isto a partir de nosso espaço em um Governo Popular como o de Suzano. Nossa prioridade é o bem comum. Sabemos que quando queremos, e temos capacidade de nos organizar, ampliamos nossa capacidade de fazer coisas. Este é um dos elementos que fazem parte do DNA de nossa luta política.


Por outro lado, existe em nossas cidades algumas figuras e instituições morrendo de inveja quando vê o sucesso do Governo Popular. Há menos de sessenta meses ninguém acreditava que poderiamos ter um Instituto Federal de Educação Superior, nem tampouco mais uma universidade com dezessete faculdades. Hoje isto já é uma realidade. Além de Suzano, minha cidade de Poá também será muito beneficiada com estas conquistas. Mas como disse: infelizmente há setores que não se conformam com o sucesso do Governo Popular. Isto faz parte da luta de classe. E agora em menos de noventa e seis meses teremos consolidada a conquista de um Hospital Público Regional.


Mas inveja tem limite e deve ser combatida. Não é possível ficar calado mediante alguns níveis de mediocridade que são exalados de setores de uma classe política retrograda e também de setores da imprensa que lhes dão sustentação.


A classe política que me refiro tem como representantes aqueles que durante mais de trinta anos dilapidaram o patrimônio público da cidade de Suzano e da região, transformaram-se em grandes proprietários de terras em nossa cidade, e ainda possuem significativa força política, pois conseguiram eleger um deputado que mente para o povo.


Quanto aos setores da imprensa que falo, este vem representado pelo jornal Mogi News, que  
além dos crimes que já cometeu, o Mogi News é aquele jornal que faz campanha sórdida para fechar a Santa Casa de Suzano, através de seu braço podre, Diário do Alto Tietê, que caminha entre a lama e a extorsão e age descaradamente em atitude suspeita junto à cidade de Suzano.

De modo perdedor e despreparado, tenta julgar as ações do governo popular da cidade de modo leviano e inconsequente. Sua última incursão sobre os temas da saúde tenta, desconcertadamente, envolver cidadãos distraídos e bem intencionados, para criar notícias de opinião e continuar tentando enganar e ofender o povo da cidade.



E retoma em seu editorial de hoje (que reproduzo abaixo na íntegra), a luta política contra a construção de um hospital público regional na cidade de Suzano.


Fica aqui registrado nosso esforço em fazer o debate, defender a liberdade de imprensa e denunciar os maus empresários dos meios de comunicação que cooptam alguns jovens jornalistas despreparados e desavisados para sua luta insana contra o povo.

Rosenil Barros Orfão
Secretário Municipal de Participação Popular e Descentralização do Governo Popular de Suzano. Diretor do Partido dos Trabalhadores em Poá.


Eis o Editorial, ( o circo é deles)...!!!


Editorial

Matéria publicada em 04/10/11
O circo de Candido
Mais uma vez, o prefeito de Suzano, Marcelo Candido (PT), deu demonstrações de que trata a população como espectadora de um circo. E, no último sábado, armou um grande espetáculo em que todos esperavam o anúncio do hospital, sua promessa de campanha. Porém, novamente, enganou o povo com seus truques e todos continuam com a dúvida se até o final de 2012 o petista realmente conseguirá tirar do papel o projeto para construção da unidade de saúde. Pelos últimos acontecimentos, é possível afirmar que não.

No sábado, Candido conseguiu trazer a Suzano o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele é o grande responsável por liberar ou não a verba para o hospital. Para impressionar o representante do governo federal, o prefeito pediu para sua equipe fazer ligações para população, convidando a mesma a participar de um evento que seria histórico para cidade. Muitos acreditaram na "balela" e foram ao evento. E o que aconteceu? Nada. Novamente, mais promessas. As mesmas que todos ouvem desde que o petista assumiu a prefeitura.

Entre elas a de que o Ministério da Saúde assinaria um convênio com a administração municipal para iniciar as obras do hospital federal e que o prefeito Marcelo Candido encaminharia ao ministro Alexandre Padilha o projeto executivo da unidade hospitalar.
No entanto, o que chama a atenção na situação, é que o representante do governo federal deveria conhecer o projeto e melhor, até apontar detalhes da iniciativa. Isso porque o petista já foi inúmeras vezes a Brasília para conseguir verbas para unidade de saúde. Porém, no sábado, Padilha demonstrou total desconhecimento do assunto.

E pior, não fazia ideia sobre fato de ainda não existir nem a área liberada para que a unidade seja construída, já que a Justiça não aceitou a proposta feita por Candido para adquirir um terreno na Vila Japão por meio de desapropriação judicial. Frente à "saia justa", Padilha afirmou que o prefeito Suzano precisará ir até Brasília para protocolar o projeto do hospital. Ou seja, nada está garantido e as chances do Ministério da Saúde novamente dizer "não" à construção do hospital são grandes.

Para quem não se lembra, em 2008, estava tudo certo para Suzano receber investimento federal para construção do hospital. Inclusive, o projeto da unidade de saúde previa mais de cem leitos, assistência de urgência e emergência, Centro Cirúrgico, UTI, a Unidade de Cirurgia Ambulatorial (UCA), Maternidade e UTI Neonatal, entre outros. Porém, com a crise financeira mundial registrada naquele ano, o projeto foi para gaveta do Ministério da Saúde.
Porém, em 2009, Candido voltou com as conversas sobre a construção da unidade de saúde. Mas, há quase dois anos, não consegue resolver a questão da liberação de uma área para construção do hospital. Ou seja, como em 2008, parece que o projeto continuará sendo apenas mais um sonho que o petista não conseguirá realizar, por incompetência de sua equipe técnica e sua também, que vive sucessivamente realizando escolhas erradas.
Infelizmente, administradores públicos não podem ser punidos por promessas que não são cumpridas. E nesse cenário, portanto, quem fica no prejuízo é a população, que permanecerá esperando a prometida unidade de saúde. Mas, enquanto o mandato do petista não acaba, vamos esperar a próxima de Candido, que apenas vive de apresentações nesse "circo dos horrores", enquanto o povo clama por ações concretas e não tem seus anseios atendidos. Triste realidade para os suzanenses.

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